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TRATAMENTOS

Dermatologia Clínica

Medicina capilar

Medicina capilar
  • Eflúvio telógeno: é o aumento da queda de cabelo diária, acima de 100 fios por dia (quantidade normal de queda). Pode ser agudo ou crônico. No eflúvio telógeno agudo, a queda está relacionada a algum evento, que geralmente ocorre 3 meses antes da queda começar, como pós parto, cirurgias, cirurgia bariátrica, parada de anticoncepcional, dengue e outras infecções, dietas restritivas, perda de peso rápida, doenças metabólicas, estresse. No eflúvio telógeno crônico, esta queda de cabelo se prolonga por um tempo maior, acima de 6 meses. Acredita-se que neste caso haja um encurtamento da fase de crescimento do cabelo, levando a uma troca de cabelos muito mais intensa que o normal. As 2 formas devem ser extensamente investigadas para que se consiga determinar a causa e então tratá-la. O paciente deve ser avaliado através de uma consulta médica detalhada, seguida pelo exame do couro cabeludo e tricoscopia (dermatoscopia do couro cabeludo). Em seguida são solicitados exames de sangue para avaliar possíveis causas para a queda de cabelo (alterações hormonais, metabólicas, deficiência de vitaminas e oligoelementos, entre outras causas). Caso ainda haja dúvida, pôde-se realizar biópsia do couro cabeludo. O tratamento deve ser direcionado para a causa da queda de cabelo, quando houver. Pode-se associar medicamentos que prolonguem a fase de crescimento do cabelo, xampus e tônicos específicos.

 

  • Alopecia areata: doença inflamatória, autoimune, que provoca a perda dos cabelos ou pêlos. Em sua forma mais comum, manifesta-se como falhas arredondadas no couro cabeludo. Existem casos mais raros em que o paciente perde todos os pêlos da cabeça (alopecia areata total) ou ainda de todo o corpo (alopecia areata universal). Traumas físicos, fatores emocionais e quadros infecciosos podem desencadear ou agravar a doença. Tem associação com outras doenças autoimunes. O tratamento é feito através de medicamentos tópicos que podem ser associados a corticoides injetáveis, visando parar o processo inflamatório e consequentemente reduzir a queda, além de evitar que novas falhas surjam. Em casos mais extensos, corticoides e imunossupressores orais podem ser necessários.

 

  • Alopecia androgenética: condição genética, muito frequente principalmente na população masculina, mais conhecida como calvície. Mulheres também podem evoluir com o quadro. Manifesta-se através do afinamento (miniaturização) dos fios, que passa a deixar o couro cabeludo à mostra. Por se tratar de condição genética, não tem cura, mas apenas controle. Quanto mais precoce o tratamento, melhor o resultado. O primeiro passo para um paciente com queda de cabelo é fazer o diagnóstico correto. Nem toda queda de cabelo é calvície e o mesmo paciente pode ter mais de um motivo pra queda de cabelo, por isso é tão importante o diagnóstico de todas as possíveis causas. Além do exame físico e tricoscopia, muitas vezes precisamos de exames laboratoriais e até mesmo biópsia do couro cabeludo. Em relação ao tratamento, utilizamos loções que estimulam o nascimento, crescimento e engrossamento dos fios, bloqueadores hormonais, xampus, complexos vitamínicos quando necessários. Além disso, podemos fazer microinfusão de medicamentos no couro cabeludo (MMP), com a finalidade de acelerar ainda mais a melhora. Nos nossos protocolos capilares, associamos ao MMP a terapia com LED, que otimiza ainda mais os resultados.

 

  • Alopecia cicatricial: podem ser primárias ou secundárias. As alopecias cicatriciais primárias ocorrem quando há inflamação no folículo piloso que leva a destruição de sua célula-tronco, causando a formação de cicatriz permanente nas regiões pilosas. Como exemplo temos o líquen plano pilar, alopecia frontal fibrosante, lúpus cutâneo, alopecia cicatricial central centrífuga, foliculite decalvante, foliculite dissecante, foliculite queloidiana da nuca. As formas secundárias geralmente ocorrem por tumores, radiação ou queimaduras que impedem o crescimento dos fios. O tratamento deve ser iniciado o mais rápido e precoce possível, antes que o dano ao folículo se torne permanente e vai depender de cada caso, que deve ser analisado criteriosamente pelo dermatologista;

 

  • Foliculite: a foliculite é a inflamação do folículo piloso, que pode acontecer em qualquer região do corpo que tenha pêlos. É muito comum, na região da barba de homens e está associada a forma como o pelo nasce (“pelo encravado”). Sobre esse pêlo inflamado, pode sobrepor infecção bacteriana ou fúngica, o que agrava ainda mais o quadro. Além disso, existem quadros de doenças inflamatórias do folículo piloso que são tão agressivas, que podem causar alopecia definitiva. É o caso da foliculite dissecante, foliculite decalvante e foliculite queloidiana da nuca. Cada entidade requer um tratamento específico, pois depende de sua causa e gravidade.

 

  • Estética capilar (alisamentos e tinturas): Muitas pessoas são adeptas a tinturas, alisamentos e outros tratamentos estéticos no cabelo, a fim de conquistarem o visual desejado. O problema é que o excesso de química, em médio e longo prazo, causa o enfraquecimento das fibras capilares, tornando os fios opacos e quebradiços. Por isso, é importante dar intervalos entre os tratamentos e se possível consultar um dermatologista antes de submeter os fios à química, principalmente se os fios já apresentarem sinais de danos.
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